Para sempre interrompido– Taylor Jenkins Reid

Ano de publicação:2021; Editora: ParalelaNúmero de páginas: 304

Olá leitores, como estão? A resenha de hoje é sobre o lançamento (no Brasil) de Taylor Jenkins Reid. “Para sempre interrompido” narra uma história de amor, mas principalmente de superação. Como muitos de vocês que acompanham as minhas resenhas por aqui, já devem ter percebido, eu sou totalmente apaixonada pela escrita da autora e não foi diferente com este livro. Minhas expectativas estavam muito altas, porém fui mais receosa, afinal, esse foi o primeiro livro escrito por Taylor, justamente seu último inédito publicado no Brasil.

Elsie e Ben são jovens apaixonados que se casaram seis meses após terem se conhecido. O que para muitos parece ser algo precipitado, para os dois é algo que não possui explicação lógica, afinal, para o amor verdadeiro não existe tempo, não é mesmo? Com a vida toda pela frente e cheios de muitos sonhos e objetivos, tudo parece perfeito, porém tudo desmorona quando em um trágico acidente Ben acaba perdendo a vida.

A jovem então se vê diante de um pesadelo que parece sem fim, após uma semana de seu casamento, sem nem ter recebido a certidão que comprova a união dos dois, ela está viúva e totalmente perdida. E tudo parece ser ainda mais difícil, quando ela além de ter que lidar com os tramites funerários, acaba conhecendo sua sogra, que parece ser tão fria e indiferente. Como seguir em frente? Como continuar vivendo sem o amor da sua vida?

Eu fui muito cuidadosa com essa leitura, pois como citei no início, foi o primeiro livro da autora, logo, é visível sua evolução ao longo dos anos, digo isso não como algo negativo em relação a esse livro, mas sim, porque já li todas as suas publicações, inclusive as de maior sucesso e aclamação, e “Para sempre interrompido” foi uma grata surpresa.

Certamente você já leu vários livros sobre perda e as dificuldades de seguir em frente. Nessa obra, Taylor foi de uma sensibilidade ímpar, de tal modo que conseguimos sentir as várias fases de luto que seus personagens enfrentam.

Como já é habitual em seus livros, a história é narrada entre o passado e presente. Assim podemos acompanhar a história de amor de Elsie e Ben e todo o seu sofrimento após sua morte. Sem dúvida, esse tipo de narração nos faz ficar ainda mais próximos de seus personagens e entender um pouco de tudo que estão passando.

O ponto alto da história certamente é a superação e a aproximação de Elsie e Susan, sua sogra. Afinal, ambas perderam alguém que amavam muito e juntas, apesar das diferenças, conseguem enxergar na outra um ponto de equilíbrio e conforto.

É uma história onde o amor entre o casal acaba ficando em segundo plano, o amor que mais se destaca é o amor que nasce com a dor, mas que acaba sendo o motivo de redenção e renascimento.

É um livro que pode ser considerado previsível para muitos, mas em mim tocou fundo e foi muito agradável acompanhar a evolução de Elsie e a maneira única que cada um de nós lido com a dor e a perda de alguém que amamos.

Agora que posso dizer que já li todos os seus livros, mal posso esperar pelo próximo!



Angélica Silva, 31 anos, jornalista e resenhista do Portal Estante da Josy. Apaixonada por livros, músicas, séries e filmes. Não necessariamente nesta ordem.

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