Páginas: 448
Editora: Verus
O primeiro último beijo da autora
Ali Harris é um livro que foi lançado em 2016, porém só fiquei sabendo dele
recentemente ao pesquisar sobre livros de romance. E que grata surpresa.
Nele somos apresentados à história
de amor de Ryan e Molly e como o amor deles sofreu vários encontros e recomeços
ao longo de suas vidas.
O tema pode soar um pouco clichê,
pois já temos algumas obras que abordam esse assunto, mas a escrita da autora
consegue ser tão agradável e poética que atrai o leitor durante a experiência
literária. Não é um livro leve ou fácil, mas é muito cativante.
Molly é uma jovem rebelde que vive
em uma pequena cidade junto com sua família. Não é popular e conta com a
amizade fiel de Casey. Ryan é o típico cara popular da escola cheio de amigos e
com muitas garotas aos seus pés.
Eles acabam se conhecendo e
compartilhando um primeiro beijo desastroso e no começo parece que vai ser
apenas isso que terão em comum. O tempo passa e eles acabam se reencontrando em
uma viagem e o amor acaba falando mais alto.
O relacionamento dos dois no início
acaba acontecendo bem rápido e logo eles começam a construir a vida juntos,
mesmo sendo muito jovens.
A obra em si aborda essa relação com
o passar dos anos e os muitos encontros e recomeços que ambos acabam passando.
A leitura não é nada linear, pois durante os capítulos vamos conhecendo mais
sobre essa história de amor no presente e no passado de modo que aos poucos
vamos entendendo como a história dos dois se desenvolveu com o passar do tempo.
Trata-se de uma leitura cheia de
emoção e momentos reflexivos sobre um amor que enfrenta as dificuldades normais
das relações cotidianas e todos os seus altos e baixos.
A história de Ryan e Molly me
prendeu muito do inicio ao final do livro, mas em alguns momentos a escrita da
autora fica um pouco lenta, mas isso não me fez gostar menos do livro.
É um livro cheio de memórias e
recordações que aquecem o coração, porém não espere apenas momentos fofos, a
história nos reserva algo que eles não poderiam prever....
Não posso dar muitos detalhes para
não estragar a experiência de vocês com a leitura, o que posso garantir é que
esses são aqueles personagens que nos marcam por um bom tempo mesmo após a
leitura ser finalizada.
É um livro que fiz muitas marcações,
pois como disse acima, a escrita da autora é muito intensa e bonita. É uma
leitura para quem não tem medo de embarcar em livros com lindas histórias de
amor.
É uma obra sobre o amor e todas as
suas vertentes e dores, sobre recomeços e momentos incríveis. Sobre todas as
lembranças dos muitos beijos de um relacionamento e de como eles podem ter
muitos significados e memórias únicas. Amei o livro e a possibilidade de
conhecer a escrita de Ali Harris.
"A rainha perdida"; autora: Ana Cristina Melo; editora: Opala; 366 páginas.
Me encantei muito ao começar a leitura desse livro e notar várias semelhanças com a obra da Kiera Cass que se tornou uma das minhas queridinhas. O universo distópico é parecido, a sociedade é dividida por distritos e existe uma Capital que controla tudo. No entanto, dentro dos distritos existe um "comunismo", as coisas são produzidas e divididas para todos igualmente, não deixando faltar nada básico para ninguém e, os excessos, são enviados para a Capital.
Ellena sempre sonhou em ir pra Capital, onde existe boatos de empregos melhores e uma vida melhor, mas quando ela finalmente é Admitida como Escritora da Realeza vem o arrependimento ao descobrir que precisará deixar sua família para sempre. E algumas vezes, seus ideais também.
"Não sei se você já percebeu, mas a Capital vive das aparências, Eles não querem saber se você está destruída por dentro, o que importa é o que você mostra ao mundo."
Ao chegar ela já ganha a afeição do filho mais novo da família real, mas a verdade é que o filho mais velho é quem estava presente nos sonhos de Ellena desde muito tempo, mas parece que ele não é bem o que ela esperava. E quando este parece corresponder seu interesse, ela se vê em uma situação ainda mais complicada. Principalmente quando começa uma seleção para encontrar uma noiva para o príncipe herdeiro e ela é uma das participantes "por engano".
Uma das coisas que mais me agradaram na história é que exatamente aquilo que senti falta no livro "A seleção", que seria a explicação sobre as castas e sobre essa sociedade diferente, em "A Rainha Perdida" temos com maestria. A autora nos apresenta o universo de uma forma tão clara que nos dá a impressão de ser uma previsão pro futuro. A obra relata um momento político, econômico e social que foi totalmente mudado após uma divisão mundial.
A nova sociedade tem uma ideia utópica: não existem mais crimes, os escritores são muito bem remunerados por seu trabalho, os professores também. A tecnologia está super avançada, as pessoas possuem tudo que precisam no fácil acesso de seu braço e carros que dirigem sozinhos... Mas tudo isso apenas na Capital, pois nos distritos a realidade é bem diferente. Além de tudo, o livro possui um desfecho com uma revelação surpreendente que me deixou muito instigada por uma continuação.
"Meu pai, certa vez, me disse que, ás vezes desejamos tanto uma coisa que não paramos para pensar tudo que teremos que abrir mão se este desejo se realizar. Porque nenhuma escolha na vida é sem consequência. Sempre estaremos descartando algum caminho, para cada outro que escolhemos."
Autor: Abdias Nascimento; 232 páginas; Editora Perspectiva; Lançamento: 2016.
Antes de começar a discutir e
contar um pouco sobre o livro, eu tenho que falar sobre a necessidade da leitura
dessa obra magnífica, pois nos revela um passado sombrio de uma forma crítica e
aprofundada, quebra todas as máscaras que a sociedade ocidental implantou ao
longo dos anos e que permanece nos dias atuais.
O Genocídio do Negro Brasileiro é
um livro que retira a venda dos olhos de toda a população brasileira e nos
força a pensar sobre todas as atitudes de quem está no poder. Essa obra revela,
sem rodeios, todo o racismo praticado pela branquitude e de como ela romantiza
o processo de miscigenação.
Abdias critica e afirma sobre a
inexistência da tão espalhada “democracia racial” e a define como uma ficção
ideológica, visto que se espera que os negros sejam gratos aos brancos por
generosidades que lhes foram concedidas e que eles continuem com esse mesmo
pensamento, pois, desse modo os europeus serão endeusados e terão um status de
benfeitores na “libertação” dos africanos.
Além disso, o sofrimento da mulher negra é
incontestável, uma vez que, ao serem escravizadas pelos brancos, sofriam abuso
sexual. Diante disso, a mulher negra ao engravidar foi incumbida de começar um
novo processo no Brasil, o embranquecimento cultural, como foi nomeado pelo
autor. Não tem que haver eufemismo em falar que a miscigenação no Brasil nasceu
do estupro.
Assim, sofrendo diversas
injustiças, o negro se revolta com a população europeia. Dessa forma, o racismo
começou agir de forma velada.
“Nesta etapa, o racismo não se
atreve mais a aparecer sem disfarce. Ele está inseguro de si mesmo. Em número sempre
crescente de circunstâncias, o racista se esconde.”
O autor critica, também, o
cristianismo e o catolicismo que em qualquer uma de suas vertentes pregou a
aceitação da instituição escravocrata. Ademais, a igreja usava discursos que
Deus desejava e escolheu que os negros ficassem naquela situação, a qual era
semelhante com a de Cristo e, sendo assim, eles deveriam imita-Lo.
“Venderam o espírito africano na
pia do batismo católico... A honra da mulher negra foi negociada na
prostituição e no estupro. Nada é sagrado para população ocidental branca
cristã.”
Páginas: 322
Editora: Galera Record
Olá
leitores, como estão? Hoje a resenha é sobre um livro que relutei muito em ler,
pelo motivo de “hype altíssima”. Sim meus caros, eu sempre fico muito receosa
em ler livros que estão sendo muito comentados, porém não resisti e acabei
embarcando no mundo feérico criado por Holly Black. E agora mal posso esperar
para continuar essa trilogia que ainda é composta por “O Rei perverso” e “A
Rainha do nada”.
Jude,
Taryn e Vivi tiveram seus pais mortos quando eram crianças e foram sequestradas
e levadas ao Reino das Fadas, mesmo apesar de duas das irmãs serem mortais. Madoc
é o verdadeiro pai de Vivi, única das três irmãs que é “meio fada”, pois a mãe
das meninas é mortal e teve um relacionamento com o feérico. Após assassinar os
pais das garotas e leva-las a esse reino, elas são obrigadas a se adaptar ao
novo estilo de vida.
No
decorrer do tempo que elas passam no Reino das Fadas, elas tentam se adaptar ao
lugar e seus costumes. O que elas percebem também é que o povo feérico não
gosta de mortais, mesmo que o sequestro desses, seja algo comum entre o povo.
Os humanos geralmente são utilizados para servi-los, só que Jude e sua irmã
Taryn são criadas por Madoc como se fossem suas filhas.
Jude
quer muito provar seu valor e seu maior sonho é ser como eles, porém ela
encontra muita resistência entre os feéricos, principalmente na escola que ela
e as irmãs frequentam.
Cardan
é um jovem príncipe que também frequenta a escola. Conhecido por suas
crueldades, Jude é seu alvo favorito. Só que a menina não deixa por menos e enfrenta
o jovem com igualdade, claro, dentro das possibilidades possíveis, pois existem
muitas diferenças físicas entre fadas e mortais.
Após
alguns acontecimentos a menina finalmente ganha um papel importante dentro do
reino, só que ela não imagina que logo ficará no meio do desenrolar político do
local.
Com
uma ameaça de guerra civil batendo a porta, o Reino das fadas nunca esteve tão
ameaçado, Jude terá que fazer alianças muito perigosas para tentar salvar sua
família. É uma história repleta de reviravoltas, traições imagináveis onde o
leitor não vai conseguir largar a leitura.
O Príncipe cruel é uma obra
que envolve muito questões políticas, se trata de uma intensa briga por poder.
É um livro que começa apresentando os personagens, e no decorrer da história
muitos segredos vem à tona, e somos transportados a esse universo das fadas,
onde vale tudo por poder e a ambição não tem limites.
Jude
é uma personagem que me cativou por sua força e coragem, sua personalidade é um
dos pontos altos do livro. Eu gostei bastante do desenrolar da história, e da
escrita de Holly.
Mal
posso esperar para ver como esse universo e toda a intriga política vão se
desenvolver nos próximos livros, aguardem as próximas resenhas, pois estou
totalmente viciada na trama criada pela autora! Até a próxima!
Páginas: 256
Editora: Galera Record
Olá
leitores, como estão? Se você procura uma leitura fofa e leve, quem sabe para
curar aquela ressaca literária, eis que tenho uma ótima dica para você. O
caderninho de desafios de Dash e Lily não é um livro novo, mas ele vem ganhando
destaque novamente pela recente adaptação baseada no livro feita pela Netflix,
depois falo um pouco mais com vocês sobre a série que também já assisti e amei.
O livro
Lily
está doida para se apaixonar e, para encontrar seu par ideal, ela com a ajuda
do irmão resolvem criar um caderninho repleto de desafios, que ela coloca nas
prateleiras da sua livraria favorita para ser encontrado, quem sabe, pelo
grande amor de sua vida.
Dash
é um frequentador dessa livraria e em uma das suas visitas ele acaba
encontrando o caderninho e aceitando entrar no jogo criado por Lily.
É a partir desse momento que conhecemos um pouco mais sobre esses dois jovens que
apesar das diferenças, acabam iniciando uma bonita história através das páginas
desse caderninho. Lily ama o Natal, é uma garota que sempre segue as regras,
sempre tenta enxergar o lado positivo na vida, não tem muitos amigos, mas ama
estar com sua família. O problema é que neste ano, seus pais resolvem fazer uma
viagem, e ela então não vê solução para ter um Natal feliz, não fosse pela ideia
de seu irmão de fazer o caderno de desafios.
Dash
não gosta de Natal e nesta data ele prefere passar sozinho, pois como os pais
são divorciados, ele evita passar as festividades com eles. Ele não tem muitos
amigos agora que não namora mais a popular Sofia. É um jovem que enxerga a vida
de maneira mais prática e objetiva.
Quando
o jovem resolve aceitar o desafio proposto por Lily e responde também a
desafiando, os dois começam uma grande aventura por Nova York, aonde aos poucos
eles vão se conhecendo e se aproximando, mesmo sem nunca terem se encontrado.
É
um livro que flui de maneira muito fácil, destinado ao público mais jovem, é
uma daquelas histórias super gostosinhas que trazem reflexão, pois as inevitáveis
mudanças acabam acontecendo na vida dos protagonistas, e eles precisam aprender
a lidar com elas e seguir adiante. A dinâmica da narrativa alterna entre Dash e
Lily nos capítulos e isso ajuda a leitura a ficar mais agradável, pois podemos
acompanhar a história pelos olhos dos dois.
É
um livro que se lê muito rápido e traz aquele quentinho no coração que este
tipo de leitura sempre consegue trazer.
Sobre a adaptação
Como
eu tinha citado logo no início da resenha, o livro ganhou recentemente uma adaptação
feita pela Netflix que traz Austin Abrams como Dash e Midori Francis como Lily.
Eu particularmente preciso dizer que a série ficou muito boa e fiel ao livro,
claro que existem algumas diferenças, mas a produção não deixa nada a desejar,
inclusive acho que gostei até mais da série do que do livro. Eu sei, isso é raro
de acontecer, mas às vezes....
A
primeira temporada é composta por oito episódios de pouco mais de vinte minutos
cada, ou seja, da para maratonar bem rápido. A escolha do elenco também me
agradou bastante, os atores principais são muito fofos e principalmente a
escolha de Dash, ele é exatamente como eu imaginava no livro. Eu preciso
confessar para vocês que amo produções que se passam no Natal, e essa série
ficou muito bonita esteticamente, claro que o cenário ajuda muito, pois Nova
York é mágica no Natal. E já aviso, é impossível não se apaixonar junto com
Dash e Lily e seu adorado caderninho de desafios.
Mas
será que teremos uma segunda temporada? Por enquanto não existe uma confirmação
oficial da Netflix, mas existe uma boa possibilidade, pois o livro tem uma
continuação com o título “The Twelve Days of Dash & Lily (Os doze dias de
Dash e Lily), ou seja, sabemos que para a empresa de streaming, o que conta
mesmo, são os dados de audiência, então se você já assistiu e assim como eu
amou, vamos panfletar para garantir mais uma temporada, quem sabe já para 2021.
Seja
pela série ou pelo livro, se você gosta de ler/assistir a esse tipo de conteúdo
leve e jovenzinho, certamente vai amar a fofa e divertida história de Dash e
Lily.
Minha ansiedade estava me corroendo para assistir a adaptação. Meia noite em ponto eu estava atualizando a página da Netflix loucamente até decidir pesquisar o horário que lançaria e descobri que era às 5h00. Acordei as 7h00 e maratonei todas as mais de 8 horas de série sem pausas e não fiquei totalmente satisfeita com o resultado e vou compartilhar com vocês agora quais são meus pontos.
Preciso começar dizendo: Se você está lendo cronologicamente os livros e ainda não passou do quarto livro: NÃO ASSISTA A SÉRIE AINDA, te garanto que vai quebrar muitas expectativas se fizer isso. O motivo é porque a identidade da Lady Whitlesdown, que é revelada no quarto livro, já é entregue de bandeja nessa primeira temporada da série. Lamentável. Acaba com experiência do leitor.
Além dessa, que considero ser a pior falha da série, existe alguns outros pontos que gostaria de ressaltar:
A série lançou no dia 25 de dezembro, em pleno natal, momento em que muitas famílias se reúnem e fazem coisas juntos, assistem juntos... Mas como assistir com os pais uma série que tem uma cena erótica com nudez clara a cada poucos minutos? Bem desconfortável.
Eu sei que nos livros existe muitas cenas sensuais e que é um ponto forte da história, mas sinceramente não precisava dar uma ênfase tão grande nisso. Às vezes eu me pegava achando que estava assistindo um "50 tons de cinza". Nada de errado para quem gosta, tem nu frontal, nu traseiro e todos os demais nus. Os barulhos (gemidos) sendo abafados por uma música instrumental. Mas fica o alerta: não assista com seus pais próximos, não é nada confortável.
Quando a gente lê os livros sempre imaginamos uma aparência para cada personagem, correto? Principalmente quando a escritora os descreve, mas fiquei um tanto insatisfeita com a aparência das meninas Bridgertons. Os rapazes correspondem as descrições, mas as moças pareciam tão jovens... Até mesmo pesquisei a idade das atrizes e fiquei pasma ao descobrir que são maiores de idade com aquela aparência tão jovem. Tudo bem, elas só "parecem" jovens, mas isso me incomodou por muito tempo, não consegui ligar a personagem da série com a do livro.
O Anthony é detestável, pelo menos no começo, mas nada que eu já não achasse dele pelos livros também e não me refiro a aparência, esse aspecto eu acho que ficou de acordo. Senti falta de personalidade do Colin e da Violet que possuem muita voz e presença marcante nos livros.
Já a escolha do ator para interpretar o Simon eu aprovei, o enredo da história dele ficou impecável e acredito que todos os demais personagens mais velhos ficaram de acordo. Mas isso é só a minha opinião.
Na maior parte eles seguiram o livro fielmente, mas é claro que muitas cenas ficaram de fora. Eu senti falta, especialmente, de uma cena clássica onde a Violet tenta conversar com a Daphne sobre a noite de núpcias, Violet fica embaraçada e isso torna uma cena extremamente engraçada.
Outra informação que senti falta foi a do medo do Simon de perder a mulher no parto. Só foi dado ênfase na vingança contra o pai, mas em nenhum momento mencionou também que ele tinha medo de sua mulher morrer no parto como sua mãe morreu. Particularmente era algo que eu gostaria de ter visto.
Por outro lado, preciso elogiar a química dos protagonistas e a fidelidade na adaptação em muitos momentos. Não posso poupar elogios também para a composição, as músicas, o cenário... Tudo tão lindo e bem trabalhado. É tão cativante que dá vontade de fazer uma pequena visita à essa época.
Alguns personagens ficaram impecáveis e algumas histórias paralelas abordadas eu nem me lembrava e me ajudaram a recordar de muitos momentos e fazer ligação com os outros livros. No geral, é uma ótima história, ótima adaptação, mas sigam meu conselho: se você está lendo os livros e ainda não passou do quarto livro: não assista ainda. Vão me agradecer por esse conselho, acreditem.
Apesar dessas falhas, eu gostei muito! Digo isso como leitora que assistiu a adaptação de um de seus livros preferidos, acredito que a opinião poderia ser um pouco diferente se fosse de uma pessoa menos envolvida. Mesmo com esses problemas eu gostei de uma forma geral. Por ter tido um dedinho da Shonda (autora de Grey's Anatomy) eu achei que teria um toque a mais de drama, mas não vou falar nada antes da hora, ainda tem muitos livros para serem adaptados.
Agora estou ansiosa para a adaptação dos próximos. Achei muito legal a abelhinha no final dando uma brecha para a próxima história (quem leu, entendeu). E quero muito ver o terceiro e quarto livro sendo adaptados (que são os meus preferidos)! Tenho uma expectativa diferente para eles e espero que não me decepcionem.
E você que já assistiu, o que achou? Quais são suas considerações? Conte pra gente!
Coraline
é um livro escrito por Neil Gaiman para a sua filha que era apaixonada por
histórias assustadoras. Foi a primeira vez que tive o prazer de ler um livro do
autor que tem como inspiração na escrita o queridíssimo Edgar Allan Poe. O
livro é recomendado para quem gosta de temáticas que envolvem histórias
apavorantes, cheias de aventuras, com meninas corajosas.
Coraline,
uma menina de onze anos de idade, sempre procura aventuras que sacie todas as
suas curiosidades sobre o mundo a sua volta. Contudo, a menina muda, juntamente
com seus pais, para uma casa que um dia foi enorme, pois hoje ela é dividida em
apartamentos que contém vizinhos singulares, os quais não decoram o seu nome e
sempre a chamam de “Caroline”. Coraline passa a maior parte do seu tempo se
divertindo sozinha, visto que seus pais não encontram tempo para diverti-la e dar
atenção. Entretanto, em um dia, explorando a sua casa, ela descobre uma porta
que não dava para lugar algum, porém sempre permanecia trancada.
Então,
quando seus pais não estavam em casa, Coraline, ao se encontrar entediada, pegou
a chave e abriu a porta que, até a pouco tempo atrás, dava para uma parede de
tijolos, mas agora foi diferente, ela encontrou um corredor escuro que a
destinou para outra casa igual a sua, todavia nessa casa existiam outros pais,
outras roupas e outros vizinhos. Assim, na nova casa, Coraline tinha a atenção
de seus outros pais e as roupas que ela sempre desejara. No entanto, não era
isso que a garota queria, pois como ela mesma disse:
“- Você não entende, não é? Disse ela. Eu não quero ter tudo. Ninguém quer. Não necessariamente. Que graça existiria em ter tudo que eu sempre quis? Assim, do nada, não teria o menor sentido. E depois?”
Dessa
forma, ela embarca em uma aventura para sair de sua outra casa e salvar a
todos. A menina, muito corajosa, não desiste e enfrenta todos os seus medos.
“-Porque coragem é quando você sente medo de fazer algo, mas faz mesmo assim, é quando você enfrenta o medo.”
Falando sobre o livro, a história é surpreendente e contém vários ensinamentos. A obra é indicada para o publico infanto-juvenil e jovem-adulto, uma vez que ela mostra que a busca pelo perfeito é utópica e danosa, explicando, assim, que o perfeito é imperfeito.
Olá, pessoal! Como vocês estão?
Hoje trago uma lista especial para os leitores mais crescidinhos, fãs de uma leitura e uma lingerie mais sensual (uma combinação perfeita!) Para quem já me acompanha no instagram, já deve ter percebido o quanto a Click Sophia, uma loja virtual especializada em Moda Íntima Feminina, se tornou uma queridinha aqui pra mim. As peças são lindíssimas e super confortáveis, adquiri várias e me sinto poderosa com elas. Então, pensando nisso, decidimos unir essas peças fantásticas com uma série de livros com essa pegada poderosa e quente. Conseguem imaginar essa combinação?
Quem aí curte “A Garota do Calendário”? Escrita por Audrey
Carlan, essa série literária, que é um verdadeiro fenômeno editorial em vários
países, é composta por 12 livros que acompanham a jornada da protagonista Mia
Saunders.
Em uma narrativa pra lá de
sensual – sim, os livros são para maiores de 18 – Mia precisa encarar uma
realidade difícil. Desesperada por dinheiro para conseguir pagar as dívidas de
jogo de seu pai, ela aceita se tornar uma acompanhante de luxo durante um ano. A
cada mês, um cliente novo em uma cidade diferente, o grande problema é manter
os sentimentos separados dos negócios.
Uma das coisas que chamam a
atenção para esses livros, são as capas! Uma cor diferente para cada mês do ano
e com destaque apenas no vestido. Pensando nisso, separei umas lingeries lindas que, a
meu ver, combina com cada capa.
1 – Janeiro
2 – Fevereiro
3 – Março
4 – Abril
5 – Maio
6 – Junho
7 – Julho
8 – Agosto
9 – Setembro
10 – Outubro
11 – Novembro
12 – Dezembro
Espero que tenham gostado do post de hoje! Não se esqueçam de conferir essas e muitas outras peças e pijamas no site da Click Sophia. As peças que apresentamos hoje vocês pode conferir clicando diretamente na foto.
Até a próxima J
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Mais sobre a Click Sophia
Além do site online, a empresa trabalha também com venda por atacado, ou seja, vocês ainda podem fazer uma rendinha extra pegando as peças da Click Sophia para revender. E posso dizer com propriedade que as peças são fantásticas! Confortáveis, belíssimas e com preços muito acessíveis.
Contato
E-mail: contato@clicksophia.com.br
WhatsApp: (22) 99268-9505
Blog: https://www.clicksophia.com.br/blog/
Páginas: 416
Editora: Intrínseca
O
que Alice esqueceu é um livro da autora Liane Moriaty, que ficou mais
conhecida por seu best-seller que deu origem à famosa série da HBO “Big Little
Lies”. Foi meu primeiro contato com a escrita da autora, e posso garantir que
gostei bastante. Livro muito indicado para quem gosta de temáticas que envolvem
dramas familiares.
Alice tinha 29 anos, era casada com
o amor de sua vida e estava esperando seu primeiro filho. Tinha uma vida muito
feliz rodeada por sua irmã, mãe e avó. Porém ao acordar após uma queda em uma
aula na academia, ela descobre que não está com 29 anos, mas sim com 39.
Dez anos se passaram sem que ela
tenha uma lembrança se quer da sua vida. Alice tenta descobrir o que aconteceu
neste período, mas já sabe que tudo parece ter mudado muito. Ela já tem três
filhos, sua relação com sua irmã não é a mesma e seu casamento está no caminho
do divórcio.
Alice precisa tentar encaixar as
peças desse quebra cabeça que não parece fazer sentido para ela, tudo isso
enquanto tenta conhecer seus próprios filhos e salvar seu casamento.
Com essa premissa somos apresentados
à vida de Alice e todos os seus maiores conflitos interiores. Esse é um livro
que aborda várias situações familiares bem complexas e que causam muita
reflexão.
É uma história que nos envolve de
maneira impar, pois as experiências vividas pelos personagens são muito
intensas e nos remetem a situações reais que podemos enfrentar em nossas vidas.
Acho que foi esse ponto que me fez gostar tanto do livro, essa aproximação com
a vida da personagem e poder viver junto com ela esse choque de realidade que
ela enfrenta.
É um livro para quem gosta de dramas familiares muito bem escritos e desenvolvidos com muito cuidado, mas que são muito profundos e abordam temáticas bem intensas. É um livro sobre a vida e recomeços. A escrita de Liane é muito agradável e a leitura flui muito bem.
Páginas: 784
Editora: Record
Olá leitores, como estão? Antes de
começar a falar sobre o livro da resenha de hoje, preciso deixar muito claro
que não se trata de um livro que deveria ser lido por todas as pessoas. Digo
isso, pois é uma leitura que pode despertar muitos gatilhos. É sem sombras de
dúvidas, a leitura mais difícil que já realizei na minha vida. É um livro
extremamente pesado e que mexeu muito com o meu psicológico.
Pensei muito sobre fazer ou não uma
resenha sobre essa leitura, mas a verdade é que apesar de ter me feito sofrer
muito, eu gostei da leitura e acabei decidindo falar sobre a história, a autora
e apresentar um pouquinho desses personagens maravilhosos que vão ficar no meu
coração para sempre.
Dito tudo isso, deixo a critério de
cada um possíveis julgamentos sobre a obra. Sem mais delongas, vamos ao que
interessa!
A história contada por Hanya, gira
entorno de quatro amigos Jude, Willem, JB e Malcom. O início do livro relata a
vida dos amigos um pouco após a faculdade, e no decorrer dos capítulos, vamos
conhecendo um pouco mais sobre a história de cada um. E a história segue
narrando por muito tempo a vida dos quatro rapazes.
Mesmo sendo um livro que mostra
bastante à história dos amigos, o com maior destaque sem dúvida é Jude. Muito
reservado, pouco se sabe no início sobre sua vida. Só o que ele conta aos
amigos é que é órfã e foi criado em um mosteiro. No decorrer do livro, vamos
entendo um pouco mais sobre a vida do jovem advogado.
É nesse ponto que vamos conhecendo
todo sofrimento que Jude já passou e aí que a leitura começa a ficar muito
complicada. Apesar das quase 800 páginas, o que me fez demorar em finalizar o
livro foram os vários temas pesados que foram abordados pela autora. Essa é uma
das polêmicas que envolvem o livro, pois muitos criticam o excesso de
sofrimento que Hanya coloca na vida de seus personagens, e principalmente a
riqueza de detalhes de todo sofrimento vivido por eles. Em sua história
aborda-se o suicídio, pedofilia, abusos de diversos tipos entre outros.
Apesar da dificuldade em finalizar a
leitura, eu gostei muito do livro, sei que pode parecer controverso, mas em
poucas vezes, personagens me cativaram tanto como neste livro, e fora todo
sofrimento envolvendo a história, é muito bonita a amizade criada pelos amigos
e não tem como não chorar junto com Jude e todas as coisas que acontecem em sua
vida.
Como eu disse no início desta resenha, não é uma leitura fácil, porém se você tem curiosidade em saber mais sobre a obra, esta é uma leitura que vai te marcar em muitos aspectos e prepare os lencinhos antes de embarcar nesta história.
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