[RESENHA] Eu não sei quem você é – Penny Hancock
Lançamento: 2021
Editora: Dublinense
Número de páginas: 416
Holly e Jules são melhores amigas desde os tempos da faculdade. As amigas compartilhavam tudo sobre elas e suas famílias, inclusive os momentos mais importantes como a maternidade. Holly teve um filho, Saul que é apenas três anos mais velho que a filha de Jules, Saffie.
Holly é conhecida por suas palestras sobre consentimento sexual, onde ela defende com afinco a importância do reconhecimento do “não” independente da relação que um casal possa ter.
Saul está com 16 anos e, é um garoto tímido que não tem amigos desde que ele e a mãe se mudaram. Holly inclusive suspeita que o jovem sofra bullying por parte dos colegas.
Saffie tem 13 anos é popular na escola e sempre está rodeada pelas amigas. Jules vive preocupada com essa nova fase da garota que agora vive maquiada até para ir à escola.
O que Holly e Jules não poderiam imaginar é que uma denúncia poderia colocar a vida delas de cabeça para baixo. Quando Saffie acusa Saul de estupro a amizade das duas é colocada a prova.
Holly não acredita que após tantas conversas Saul poderia cometer um ato tão horrível, será que a jovem estaria inventando tudo? Logo ela, que sempre prioriza acreditar na versão da vítima, agora está duvidando de tudo que sempre acreditou?
Jules se questiona sobre suas qualidades como mãe, como não foi capaz de proteger sua filha? E Holly terá coragem de ir contra o próprio filho para defender aquilo que é certo? Afinal, ela não tem dúvidas que Saffie está falando a verdade.
Será que essa amizade de anos vai sobreviver a essa grave acusação?
Como eu disse no início essa leitura pode desenvolver muitos gatilhos por sua temática, mas é aquele tipo de livro que te prende do início ao fim devido a ótima escrita da autora, que apesar de abordar um tem muito sensível, tem muito cuidado em sua escrita com relação as suas personagens, principalmente as femininas.
A obra é intercalada em seus capítulos entre Holly e Jules, cada uma contando seu lado da história e os acontecimentos que nos levam até o desfecho final são muito bem “amarrados”, é impossível largar a leitura.
É um livro que nos possibilita muitas reflexões sobre vários temas importantes e que são fundamentais de serem discutidos. A complexidade dos personagens também á algo bem articulado pela autora, pois em muitos momentos somos pegos desconfiando de tudo e de todos e só sabemos o que realmente aconteceu nos últimos capítulos.
É um livro que trata de muitos temas sensíveis e complexos, porém acredito que caso você não seja sensível a temática, vale muito a pena a leitura da obra.
Holly é conhecida por suas palestras sobre consentimento sexual, onde ela defende com afinco a importância do reconhecimento do “não” independente da relação que um casal possa ter.
Saul está com 16 anos e, é um garoto tímido que não tem amigos desde que ele e a mãe se mudaram. Holly inclusive suspeita que o jovem sofra bullying por parte dos colegas.
Saffie tem 13 anos é popular na escola e sempre está rodeada pelas amigas. Jules vive preocupada com essa nova fase da garota que agora vive maquiada até para ir à escola.
O que Holly e Jules não poderiam imaginar é que uma denúncia poderia colocar a vida delas de cabeça para baixo. Quando Saffie acusa Saul de estupro a amizade das duas é colocada a prova.
Holly não acredita que após tantas conversas Saul poderia cometer um ato tão horrível, será que a jovem estaria inventando tudo? Logo ela, que sempre prioriza acreditar na versão da vítima, agora está duvidando de tudo que sempre acreditou?
Jules se questiona sobre suas qualidades como mãe, como não foi capaz de proteger sua filha? E Holly terá coragem de ir contra o próprio filho para defender aquilo que é certo? Afinal, ela não tem dúvidas que Saffie está falando a verdade.
Será que essa amizade de anos vai sobreviver a essa grave acusação?
Como eu disse no início essa leitura pode desenvolver muitos gatilhos por sua temática, mas é aquele tipo de livro que te prende do início ao fim devido a ótima escrita da autora, que apesar de abordar um tem muito sensível, tem muito cuidado em sua escrita com relação as suas personagens, principalmente as femininas.
A obra é intercalada em seus capítulos entre Holly e Jules, cada uma contando seu lado da história e os acontecimentos que nos levam até o desfecho final são muito bem “amarrados”, é impossível largar a leitura.
É um livro que nos possibilita muitas reflexões sobre vários temas importantes e que são fundamentais de serem discutidos. A complexidade dos personagens também á algo bem articulado pela autora, pois em muitos momentos somos pegos desconfiando de tudo e de todos e só sabemos o que realmente aconteceu nos últimos capítulos.
É um livro que trata de muitos temas sensíveis e complexos, porém acredito que caso você não seja sensível a temática, vale muito a pena a leitura da obra.
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