[Resenha] Duna (As crônicas de Duna) – Frank Herbert
Editora:
Aleph
Número de páginas: 680
Olá
leitores, como estão? A resenha de hoje é sobre um grande clássico da ficção
científica. Conhecido por seu um dos pioneiros do gênero, Duna do autor Frank
Hebert foi um dos melhores livros que já li na vida, e certamente já figura
entre os favoritos.
Duna
se ambienta em um futuro bem distante, onde a sociedade se baseia por quatro
pilares que são o império, as casas mais nobres, a Guilda Espacial e as Bene
Gesserit.
O
poder é mais centralizado pelo imperador, as casas nobres acabam lutando entre
si e buscam se destacar, porém respeitam a autoridade maior de poder. A Guilda
Espacial controla a viagem do tempo e o banco do império. Já as Bene Gesserit
são uma parte importante que é composta por mulheres com uma espécie de poderes
especiais que acabam tendo um proposito bem interessante na história.
Duas
casas muito importantes são a dos Atreides que são conhecidos por serem justos
e honrados e a dos Harkonnen que são vistos como desleais e corrompidos.
Paul Atreides é filho do Duque Leto Atreides que governa o planeta de Caladan. O menino é filho também de Lady Jéssica, que é uma Bene Gesserit.
Paul
aprendeu desde muito novo as artes do combate físico, porém também foi treinado
pela mãe para ter os domínios psíquicos humanos das Bene Gesserit.
O
Duque Leto recebe o controle de Arrakis, que é conhecida por sua aridez e falta
de água. Das areias do planeta é extraída a especiaria, uma iguaria muita
valiosa que é muito cobiçada.
Arrakis
é habitada pelos Fremen, que são um povo que apesar das dificuldades que
enfrentam em seu planeta, acabaram se adaptando e com suas vestes, conhecidas
como trajestiladores, são capazes de filtrar a umidade e dejetos do corpo,
transformando-os em água potável. Eles também convivem com os terríveis e
temidos vermes da areia.
O
povo Fremen também acredita em uma profecia: chegará o dia em que chegará o
Messias que os guiará até o paraíso.
Duque
Leto e sua família enfrentaram muitas dificuldades para governar Arrakis, isso
despertará muita inveja de outras casas e mal sabe ele que todos os Atreides
correm perigo.
Paul
enfrentará em seus caminhos muitas traições, disputas por poder que envolvem
questões políticas e muitas profecias. Apesar da pouca idade, o jovem entenderá
as enormes responsabilidades que o acompanham.
Essa
é uma simples premissa para tudo que espera o leitor ao mergulhar neste
universo fantástico e primoroso criado por Herbert. Duna é incrivelmente
descritiva, isso para mim é um dos pontos altos da trama.
A
riqueza de detalhes que o autor nos apresenta permite uma imersão total na
história e em nosso envolvimento na trama. Duna tem uma terminologia bem
particular criada pelo autor, mas fiquem calmos, isso não atrapalha em nada da
leitura, pois nas páginas finais (eu li pela edição da Aleph) todas essas
palavras têm sua tradução ou significo explicado.
Antes
de ler a obra eu acreditava que seria de difícil compreensão, devido ao gênero,
porém não poderia estar mais enganada, a escrita do autor é simples e o livro
flui de maneira muito agradável, mesmo com palavras e termos desconhecidos.
Duna
é um livro espetacular e agora eu entendo o patamar que a obra alcançou. Ao
todo são seis livros e este primeiro “As crônicas de Duna” é apenas o início de
uma saga que é referência quando o assunto é ficção cientifica. Eu
classificaria a obra como um marco no gênero e para quem gosta de sci-fi é um
prato cheio.
Para quem gosta de adaptações na telona, o livro ganhará ainda este ano o lançamento de sua mais nova adaptação. Dirigida por Denis Villeneuve (Blad e Runner 2049), o filme ainda conta no elenco com nome como: Timothée Chalamet, Zendaya, Jason Momoa, Rebeca Ferguson e Oscar Isaac. A estreia era para ter acontecido em 2020, mas devido a pandemia a nova data é 1 de outubro de 2021, vamos aguardar e torcer.
Veja o trailer:
🥰❤
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