[Resenha] As jóias de Manhattan - Carmen Reid

"As jóias de Manhattan", autora: Carmen Reid; editora: Bertrand Brasil; 345 páginas.

Três irmãs se mudam do Texas para Nova York esperando que nessa cidade tão famosa elas teriam uma vida bem mais glamurosa. Amber queria apenas um trabalho estável no banco. Sapphire queria encontrar o homem de sua vida e formar uma família. Mas elas não imaginavam que a irmã mais nova tinha planos mais ousados.
Emerald, a caçula, quer ser rica, muito rica. E consegue um pouco de luxo furtando objetos de médio valor pelas lojas, mas ser uma criminosa é o que ela quer, e roubar uma quantia exorbitante é o objetivo dela.

Sapphire trabalha em uma loja de leilão de antiguidades rarissímas e, em meio a uma conversa, Emerald escuta que a casa de leilão vai receber as jóias da duqueta, de um valor imensurável. Ao ouvir isso ela começa instantaneamente bolar um plano. Mas Emerald queria ajuda da sua irmã mais velha, pelo menos o apoio, mas ao contar sua ideia para Amber, ela não aceitou muito bem e fez tudo que pode para impedir os avanços da irmã. Mas foram em vão.
"-O que papai sempre dizia? As únicas coisas que são impossíveis são aquelas que você nunca tentou. Somente um crime sem vítimas, Amber, e tudo poderia dar certo, para sempre".
Quando toda a confusão acontece, já é tarde demais para voltar atrás. Emerald está com as jóias, porém, não foi ela quem roubou! Outra pessoa roubou sua ideia, mas não conquistou o prêmio final. Mesmo assim, é ela quem está com as jóias e não tem nada que ela possa fazer para parecer inocente. Nessa bagunça é claro que Amber precisou se envolver e a coisa toda virou uma bola de neve.

Se entregar não era uma opção, então não poderiam fazer nada que não fosse fugir. Mas como deixar toda a vida que construiram para trás? E mais, Amber estava namorando o detetive do próprio caso sem querer! E precisava esconder tudo isso dele.

Sapphire não fugiu junto, ela não tinha se envolvido com o crime e não queria deixar para trás sua vida, além do fato que irem todas levantariam ainda mais suspeitas. Mas Emerald é ambiciosa e, mesmo que tenha ficado arrependida da tentativa do crime, não ficou com a consciência nada pesada em usar o dinheiro do produto roubado.

Amber é a irmã mais velha, super protetora que tenta zelar pelo bem estar de todos, mas também gosta de fazer o que é certo. Porém, a família ainda assim é topo do mundo para ela, o que a torna um pouco vulnerável.

Particularmente, Emerald me deu nos nervos do início ao fim e eu desejava um desfecho diferente para ela. A redenção nem aconteceu. Que garotinha mais insuportável, manipulando as pessoas e ostentando o que não tem. Querendo ser melhor que os outros. Sério, nunca peguei tanta raiva de uma personagem como peguei dela.

Já Amber é aquela personagem adorável que nos faz nutrir uma simpatia por ela. Sapphire é tão simpática quanto, tendo um ar de inocência que cativa. A história é bem desenvolvida, mas não me agradou o destino que uma delas tomou, só isso. Eu acho que crime, independente do grau, ainda precisa ser punido.


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27 anos, jornalista e fundadora do Portal Estante da Josy

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