[Resenha] O livro das coisas perdidas - John Connolly
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“O livro das coisas perdidas”;
Autor: John Connolly; Editora Bertrand Brasil; 363 páginas.
David, um jovenzinho muito apegado
a sua família, vive um terror quando sua mãe fica doente e logo falece. Pouco
tempo depois o pai dele anuncia que vai se casar com outra mulher chamada Rose
que já tem um filho, um bebê chamado George. O que era pra ser um recomeço, se
torna pra ele uma tortura de ciúmes.
O garoto possui crises desde que
perdeu sua mãe, nelas ele perde a consciência e desmaia, acordando tempo depois
com lembranças de ter alucinado. Com essa nova família, David sente-se de
segundo plano para o pai, o que o aborrece muito.
Rose tenta se aproximar do
garoto, mas não tem muito sucesso além do momento em que ela conta sobre a casa
onde eles estão vivendo. Rose herdou essa casa enorme onde David e o pai vieram
morar. Rose relata que um ancestral dela fugiu com outra criança da casa e que
nunca mais foi visto. Essa criança fugitiva, era a dona do quarto onde David se
instalara. O local era repleto de livros que Rose afirmou ser a paixão do garoto
que vivia ali anteriormente. Fascinado com os livros, ele começou a sentir-se
melhor em morar ali, mas se assusta quando começa a ouvir sussurros dos livros.
Mas essa é apenas a primeira
cosia estranha que acontece naquela residência. Dias depois ele vê uma figura
estranha no quarto do seu meio irmão. Um homem torto, magro, uma sombra escura.
Ele ficou mais curioso do que amedrontado e ficou observando até que a criatura
retornasse ao jardim. Ele parecia querer o bebê, aquele bebê que roubara a atenção
de David, aquele bebê filho de Rose, mulher que queria ocupar o lugar de sua
mãe.
“No fim, a coragem não fora suficiente. Este mundo não recompensava a coragem. Quanto mais David pensava, menos queria fazer parte dele.”
Ainda de pijama e motivado pela
raiva que estava da nova composição de sua família, David resolve explorar o
local e ao ouvir a voz de sua falecida mãe o chamando, encontra uma passagem na
parede. A voz o chamava, dizia para ele ir ao encontro dela e tentado a reencontrar
sua mãe, ele foi.
Após atravessar, ele percebe que
saiu de uma árvore e foi levado para outro mundo. Um lugar fantasioso, parecido
com os livros que havia lido das estantes do quarto que ocupava. Logo que
chegou ali, foi descoberto por um lenhador que o apresenta aquele novo mundo. Curioso,
o garoto marca a árvore pela qual saiu e se motiva a explorar o local antes de
voltar. Ele não esperava que o homem torto que ele havia visto em sua casa o
queria muito ali.
As marcas na árvore logo sumiram,
a passagem desaparecera e a única esperança que restou ao garoto é buscar o rei
desse local. Há uma lenda que diz que esse rei é muito sábio, que adquire toda
a sabedoria de um livro que possui, o livro de todas as coisas. Acompanhado
pelo lenhador, ele decide trilhar o caminho para encontrar esse homem e pedir
para voltar para casa.
A semelhança com a história de O
mágico de Oz é real. Assim como outras lendas são implementadas no decorrer da narrativa
desse livro. Criaturas mágicas e contos de fadas com toques macabros compõem a trama
trazendo uma aventura impressionante. As referências são bem construídas e logo
que começa nós conseguimos identificar. Talvez tenha alguma relação com os contos de Grimm.
David que entrara naquela floresta uma criança ainda de pijama, precisa amadurecer e usar de sua sabedoria para enfrentar verdadeiros perigos, principalmente quando o lenhador sai de seu lado e ele se vê sozinho em meio a um mundo assustador cheio de lobos homens e outros seres extraordinários.
David que entrara naquela floresta uma criança ainda de pijama, precisa amadurecer e usar de sua sabedoria para enfrentar verdadeiros perigos, principalmente quando o lenhador sai de seu lado e ele se vê sozinho em meio a um mundo assustador cheio de lobos homens e outros seres extraordinários.
“Já fui ferido antes, e uma vez tão gravemente que chegaram a temer pela minha vida. Posso me lembrar da agonia que senti, e não quero passar por isso novamente. Mas tive mais medo da morte de outras pessoas. Eu não queria perde-las e me preocupava com elas principalmente enquanto estavam vivas. Às vezes, acho que me preocupava tanto com a possibilidade de perde-las que realmente não conseguia desfrutar o prazer de sua existência."
Oi Josy, gostei muito do livro já vou na Saraiva ver se acho kk boa .. Beijoo
ResponderExcluirVocê tem o link de onde encontro?
Oi, Natália! Que bom que gostou :)
ExcluirVou te mandar o link em que você pode comparar os preços e adquirir o livro onde achar melhor:
https://www.buscape.com.br/o-livro-das-coisas-perdidas-john-connolly-8528615472
Beijos!