[Resenha] O enigma no morango - Joanne Fluke
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“O enigma do morango”; autora:
Joanne Fluke; Editora: Luz de papel; 224 páginas.
Hannah, nossa confeiteira
profissional e investigadora de crimes por acaso, tem mais um caso em mãos.
Dessa vez o assassinado foi o Boyd, marido de Danielle, que, no primeiro livro,
conta que ele agredia a esposa. Apesar de Hannah desgostar de Boyd, o crime
acabou sendo levado para ela.
“São as pessoas vivas que podem feri-lo, não as mortas”.
Após o final do concurso em que
Boyd era um dos jurados, Hannah dá a ele um de seus bolos para presentear
Danielle que estava em casa com uma forte gripe. Pouco tempo depois, Danielle
faz um telefonema nervoso para Hannah a chamando para ir até a casa dela
imediatamente. Ao chegar ao local, ela encontra o corpo de Boyd já sem vida no
chão e, em volta dele, seu bolo de morango com chantilly espalhado por todo o
local misturado ao sangue do homem.
Dessa vez ela está ainda mais
envolvida com o crime, pois, como de costume, o primeiro suspeito é sempre o
conjugue. E ainda tendo em Danielle as marcas de agressões, não seria surpresa
se a esposa tivesse resolvido se vingar do marido agressor. Mas Hannah tinha
certeza que não era isso que tinha acontecido e tinha certeza que Danielle era
inocente. Para provar isso e desvendar o caso, mais uma vez a confeiteira se
envolve em mais um caso de assassinato, buscando pistas.
“Investigação é um processo eliminatório. Você precisa pesquisar todas as possibilidades, e o que quer que sobre, independentemente de quão implausível seja, tem de ser aquilo”.
Nesse segundo volume, Hannah tem
sua irmã mais próxima dela. Juntas, elas percebem que podem ser mais eficientes
para encontrar pistas. Essa atividade estreita os laços fraternais que antes
eram tão escassos e a relação delas vai se fortalecendo. Hannah não está mais
sozinha para desvendar esse caso, ela tem ao seu lado a sua irmã, que é ótima
com pessoas e para xeretar coisas.
Não há muita informação para ter
um ponto de partida, apenas um telefonema que Danielle ouviu entre Boyd e uma
mulher que falava embolado. Mas apenas essa informação já foi o suficiente para
Hannah encontrar os primeiros suspeitos e dar início a investigação. Apesar de
no caso anterior ela ter sido proibida pela polícia de se envolver novamente,
ela trabalha de forma discreta, como uma civil comum e aos poucos junta o
quebra cabeça.
Assim como o livro anterior, somos
agraciados em vários momentos com receitas deliciosas de Hannah, que sempre a
acompanha em cada visita que ela faz. Seus pratos são fundamentais para
conquistar respostas, além de trazer uma doçura maravilhosa para a narrativa.
Como eu mencionei na resenha
anterior, infelizmente apenas dois livros dessa grande série foi traduzida no
Brasil, mas eu ainda mantenho a esperança de que os outros livros ainda venham
para cá, ainda não estou pronta para me despedir dessa série tão deliciosa. Se
você ainda não leu a resenha do livro anterior, clique aqui e confira.
“Hannah conseguiu manter um sorriso no rosto com dificuldade. Ainda bem que a Sra. Dodds tinha se aposentado. Ela teria taquicardia se visse Craig usando um lápis como marcador de livro. Sua frase favorita era Um livro é seu amigo e você não quebra as costas de um amigo”.
Não sabia que era uma série, quero ler a série completa assim que for lançada no Brasil e espero que chegue logo.
ResponderExcluirBeijocas.
https://www.parafraseandocomvanessa.com.br/