[Resenha] Cilada - Harlan Coben
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Dan Mercer é um rapaz que perdeu
sua família e que a única pessoa mais próxima que tem é sua ex mulher e as
crianças que ele ajuda em um clube. Sua vida não era exatamente perfeita, mas
mudanças drásticas surgiram repentinamente quando ele foi envolvido em uma
cilada que o levou para o lugar errado, sendo flagrado por Wendy, uma
jornalista de um jornal sensacionalista que desmascarava pedófilos.
Dan tentou argumentar que era
inocente, mas Wendy havia feito uma preparação para pegá-lo no momento em que
cometeria o ato, o momento em que entrou na casa para supostamente molestar uma
garota de 13 anos. Tendo esses fatos em mãos, ficava difícil acreditar em sua
inocência, mas mesmo assim, ela foi ao encontro dele quando, dias depois, ele a
convidou para ir ao seu trailer onde ele provaria sua inocência.
Wendy estava curiosa acima de
tudo e decidiu ir. Mas teve poucos momentos de conversa com o sujeito antes de
serem surpreendidos por tiros. Ela não teve tempo para raciocinar direito, se
escondeu assim que ouviu o som do primeiro tiro e viu o corpo estendido de Dan
no chão. Sem querer encarar o agressor, ela fugiu correndo o mais rápido que
pode. Mas não sem antes identificar que o atirador era Ed Grayson, um dos pais
inconformados que teve seu filho supostamente molestado.
Dessa forma, Wendy pode imaginar
que Grayson havia decidido fazer justiça com as próprias mãos. Mas como o sujeito
estava usando máscara e ainda contava com uma advogada muito competente, Wendy
não tinha como provar sua história, tendo que continuar sua busca por respostas,
que talvez não sejam nada do que ela imagina.
“Muitas vezes na vida somos obrigados a fazer julgamentos que não gostaríamos de fazer. E queremos que sejam fáceis. Queremos confinar as pessoas em categorias bem definidas, anjos ou monstros, mas quase sempre o buraco é mais embaixo: a verdade está em algum lugar entre os dois extremos. E esse é o problema. Os extremos são bem mais fáceis.”
Paralelamente a isso, outro caso
se desenvolve. Haley McWaid é uma jovem de 17 anos que está desaparecida. Os
pais da garota clamam por ajuda e Wendy, sendo mãe coruja, entende o sofrimento
e acrescenta mais esse caso para desvendar. Mas conforme as pistas vão surgindo,
a jornalista percebe que há uma grande ligação entre os dois casos e o suspense
se intensifica. A busca por respostas se torna ainda mais frenética e a
jornalista se torna uma investigadora ainda melhor que os profissionais da área.
Não é só Dan que é envolvido em
uma cilada, muitos outros personagens tem sua vida arruinada por alguém que
está determinado a prejudicar todo aquele grupo de pessoas que possuem uma
relação no passado. E agora esse sujeito não perdoa ninguém que tentar
interferir também.
A cada pista que surge torna
ainda mais abrangente as possibilidades e mais o leitor fica confuso e curioso
para desvendar todo o mistério. São muitos fatores envolvidos e, quando um se
resolve, apenas afunila o caso para outro fato. E cada revelação é uma grande
surpresa. O desfecho da história é o ápice do livro, o momento mais
surpreendente. Só quando termina é que você percebe que estava o tempo todo
prendendo o ar e que agora finalmente pode respirar.
Josy, eu amei essa resenha! Já fiquei curiosa para ler esse livro. Tive meu primeiro contato com Harlan Coben lendo Não Fale Com Estranhos, e por mais que a maioria das pessoas diga que essa é uma das obras mais fracas, eu amei. Então já estou louca para conhecer mais algumas. Tu chegou a assistir aquela série dele no netflix? Achei demais também!! Beijos
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