[Resenha] A rainha da fofoca - Meg Cabot

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     “A rainha da fofoca”; autora: Meg Cabot; editora: Galera Record; 430 páginas.
Lizzie Nichols acaba de quase se formar em “História da moda” e recebe a notícia que para completar sua faculdade e receber o diploma, é necessário que entregue uma monografia. A notícia chega no exato momento em que ela está viajando para encontrar Andrew, seu namorado quase virtual. Acontece que ela conheceu o rapaz em um incêndio do qual ela quase foi vítima (temos muitos “quases” aqui, mas a vida dela é assim) e Andrew apareceu para avisá-la do fogo para que ela se retirasse do local. Ela imaginou isso como a coisa mais romântica do mundo e assim começaram a namorar.
     Precisaram seguir caminhos diferentes, mas mantinham contato por e-mail, um contato bem estranho, já que Andrew mandou até mesmo a foto da própria bunda. Mesmo assim, Lizzie estava ansiosa para reencontrá-lo finalmente. Mas não saiu como o esperado.
     Andrew tem um péssimo gosto para moda, o que já começa assustando-a, mas depois ela descobre também que ele é oportunista e um viciado. Após chegar ao limite, Lizzie foge para um Chateu onde sua melhor amiga está. No trem, a caminho de lá, ela senta ao lado de um estranho e começa a despejar toda sua experiência ruim, com a certeza que nunca mais veria esse homem. No entanto, esse homem era Luke, filho do dono do Chateu para o qual ela estava indo. Coincidência, não?
     A situação era para lá de embaraçosa, mas foi piorando ainda mais quando ela passa a se envolver um pouquinho demais nessa família. Ela revela segredo de uns para outros gerando uma grande confusão. Ela não consegue controlar a língua, entretanto, suas mãos possuem uma grande habilidade para moda que pode tirá-la de uma grande “saia-justa”.
     A narrativa vai sendo intercalada com a monografia dela sendo escrita, ou seja, vários comentários sobre moda e suas curiosidades. Além disso, cada capítulo se inicia com uma citação de alguém sobre o tema em foco: fofoca.
    “A rainha da fofoca” é classificado como infanto-juvenil, mas particularmente eu considero um jovem adulto, possui uma escrita mais ousada do que estamos habituados a ler da Meg Cabot, tendo, inclusive, algumas cenas mais quentes. Apesar disso, o livro é hilário - característica marcante na escrita da autora - e apresenta uma história sobre moda retrô, segredos, amizade e uma série de experiências para não serem repetidas. Ele é o primeiro livro da trilogia, sendo a sequência, respectivamente:  “A rainha da fofoca em Nova York” e “A rainha da fofoca fisgada”.


27 anos, jornalista e fundadora do Portal Estante da Josy

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