[Resenha] A corte de ar - Stephen Hunt

     Olá leitores, como estão? Hoje vou falar um pouco com vocês sobre um livro muito interessante. “A Corte do ar” é do autor Stephen Hunt, e foi lançado pela editora Saída de Emergência. O livro tem 540 páginas e, é dividido em vinte e seis capítulos, além de conter um glossário.
Sinopse
Quando a órfã Molly Templar testemunha um assassinato brutal no bordel onde foi colocada como aprendiz, seu primeiro instinto é correr de volta para o orfanato em que cresceu. Ao chegar lá e encontrar todos os seus amigos mortos, percebe que ela era o verdadeiro alvo, pois seu sangue contém um segredo muito cobiçado pelos inimigos do Estado. Enquanto isso, Oliver Brooks é acusado pela morte do tio, seu único familiar, e forçado a fugir na companhia de um misterioso agente da Corte do Ar. Perseguido pelos pais, Oliver se vê cercado de ladrões, foras da lei e espiões, e pouco a pouco desvenda o segredo que destruiu sua vida. Molly e Oliver serão confrontados por um poder antigo que se julgava destruído há milênios e que agora ameaça a própria civilização. Seus inimigos são implacáveis e numerosos, mas os dois órfãos terão a ajuda de um formidável grupo de amigos nesta aventura cheia de ação, drama e intriga.



  Gostaria de começar a falar da obra citando uma frase que abre o livro:
“Nossa alma livre não poderá jamais, jamais ser conquistada! Não enquanto houver um chacaliano capaz de dizer: Não! Sou eu quem escolhe os meus pensamentos, sou eu quem escolhe os meus líderes, sou eu quem decide qual o meu livro de culto. Minha lei será sempre a lei do povo e não o capricho de qualquer brutamonte com um sabre afiado o suficiente para roubar a coroa da cabeça de quem lhe antecedeu”.
Este é um livro de Steampunk (para quem não conhece o termo, se trata de um movimento que nasceu na literatura no subgênero de ficção cientifica. É algo como viver em um mundo a frente do seu tempo pelo lado tecnológico, por outro lado, são ambientadas no passado. Onde a tecnologia a vapor não foi rapidamente superada, desenvolvendo-se mais do que todas as outras e sendo o grande invento do homem. Imagine um mundo cheio de engrenagens em um período vitoriano, com robôs e androides. Sabe aqueles cenários que lembram o século XIX? Cheios de óleo, lugares barulhentos, ruas sujas e tudo funcionado a todo o vapor?), ou seja, é possível viajar com o autor para esse mundo de certo modo futurista, onde a história se baseia na vida de dois órfãos.
Molly vive no internato Portas do Sol. Quando o local era comandado por Damson, as crianças eram incentivadas a estudar, e ela acreditava que os mais ricos tinham a obrigação de bancar o estudo dessas crianças. Só que tudo muda quando ela morre e outro diretor assume seu lugar.
O novo comandante do local obriga as crianças do orfanato a prestar serviços gratuitos aos comerciantes da cidade de Açomédio. As crianças se sujeitavam a muitos perigos, em um trabalho muito semelhante ao escravo, pois o diretor era quem recebia o dinheiro do trabalho das crianças.
Enquanto crescia, Molly foi se tornando um problema para o diretor, afinal, a jovem não permanecia por muito tempo em nenhum emprego. Ele então resolve vender sua guarda para Lady Fairborn, que tem um bordel no Reino de Chacália.
Oliver é outro órfão em nossa história. Seus pais quando eram vivos estavam metidos com o crime. Com isso, o garoto é sempre vigiado de perto, e não pode sair da cidade.
Molly descobre pouco a pouco que existem muito segredos envolvendo sua família. Oliver se vê acusado de assassinar seu tio, seu único parente vivo.
Os dois órfãos se encontram e passam a correr contra o tempo em busca de respostas e muitas aventuras estão no caminho. Robôs, androides, máquinas a vapor em um stempunk diferente incluindo bruxas, magos e seres sobrenaturais.
É sem dúvida uma leitura muito interessante repleta de aventura em um mundo totalmente diferente do que estamos acostumados.
O ritmo de leitura é bem agradável, mas é necessário realizar a leitura com muita atenção, pois existem algumas palavras que não são comuns ao nosso vocabulário, mas que podem ser encontradas no glossário no final do livro.
     Essa obra faz parte de uma coleção especial da editora chamada “Coleção Bang”. Outro detalhe encantador da obra é sua capa. Pense em um trabalho gráfico muito bonito e bem elaborado para atrair ainda mais a curiosidade do leitor sobre o conteúdo mágico do livro.
Espero que tenham gostado da resenha! Até a próxima!

27 anos, jornalista e fundadora do Portal Estante da Josy

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