[Série] #25 Mr. Mercedes
Olá,
como estão? Hoje gostaria de dividir com vocês minhas impressões da produção
baseada no livro de Stephen King, Mr. Mercedes.
Vou
falar apenas da série, pois ainda não tive o prazer de ler essa obra do autor.
A produção televisiva aborda um terror psicológico intenso e muito bem
dirigido, e não o terror sobrenatural tipicamente característico do autor.
A
produção como um todo é muito boa, daqueles estilos policiais onde desde o
primeiro episodio já sabemos quem é o assassino, e então passamos a torcer para
que ele seja pego.
O
recém-aposentado detetive Bill Hodges (Brendan Gleeson) não consegue lidar
muito bem com sua saída da policia. Mal humorado, ele vê seus dias se passarem
de maneira lenta e sem graça. E um caso que ele não conseguiu concluir enquanto
estava na ativa ainda o deixa muito perturbado.
Neste
caso, um motorista de uma Mercedes atropelou pela madrugada um grupo de pessoas
que esperavam em uma fila de empregos. Muitas pessoas foram mortas, e o
detetive na época do crime, jurou em rede nacional que prenderia o culpado,
coisa que não aconteceu antes de sua aposentadoria.
Como eu
citei acima, logo de cara sabemos quem é o assassino: Brady Hartsfield (Harry
Treadaway). O rapaz que parece levar uma vida calma e tranquila ao lado da mãe,
que é alcoólatra, trabalha em uma empresa que oferece serviços de computação.
Vocês
devem estar pensando: "Mas se já sabemos quem é o assassino, a história não fica
sem graça?" Meus amigos, confiem, saber dos dois lados da história, e observar a
relação dos dois de ódio e repulsa, tornam o enredo muito interessante e
empolgante.
Quando
Brady resolve mandar uma mensagem para Bill, provocando-o sobre o caso da
Mercedes, o ex-detetive não resiste e acaba mergulhado de cabeça no crime, e
parece obstinado em colocar um ponto final na história.
Só que
não vai ser tão simples descobrir quem é o assassino, pois Brady é muito mais
esperto do que parece, e logo percebemos como ele pode ser perturbado e cruel.
E a partir deste primeiro contato, o que vemos é um jogo de tirar o fôlego onde
o detetive só quer saber de fazer justiça, já Brady prova que pode ter uma
personalidade muito mais doentia do que possamos imaginar.
São dez
episódios de cerca de cinquenta minutos cada. A série não deixa nada a desejar
no quesito de bom andamento de sua produção. É impossível ver apenas um
episódio, afinal seu roteiro é bem dinâmico e os momentos do “jogo de rato e
gato” criado por seus autores é muito bem elaborado e prendem o telespectador.
Série
indicada para quem não perde a chance de ver uma boa trama de suspense policial
elaborada pelo gênio King. Por hoje fico por aqui! Até a próxima resenha!
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