[Resenha] A história do cinema para quem tem pressa - Celso Sabadin
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Resenha: A
história do cinema para quem tem pressa – Dos irmãos Lumière ao século 21 em
200 páginas
Autor: Celso
Sabadin
Editora:
Valentina
Número de páginas: 196
Imagine
percorrer em detalhes os mais de 120 anos da história do cinema mundial?
Podemos concordar que seriam necessárias muito mais que as 200 páginas escritas
por Celso Sabadin, mas se você, assim como eu, deseja saber mais sobre essa
aventura que teve inicio lá no fim do século XIX, “A história do cinema para
quem tem pressa” pode ser um ótimo ponto de partida.
Como o
próprio autor diz, já na introdução, “escrever um livro para quem tem pressa é
como planejar uma grande festa na qual não haverá lugar para todos”, portanto é
inevitável que certos eventos fiquem de fora e muitos filmes e profissionais da
indústria cinematográfica não sejam mencionados ao se produzir uma obra
literária desse tipo.
Tendo isso
em mente, a nossa jornada em papel pelas telonas teve um nascimento um pouco
incerto, segundo o autor muitos acreditam que o cinema foi inventado pelos
irmãos Lumière em 1895, mas a história registra outros nomes como o fotógrafo
inglês Eadweard Muybridge , os franceses Ètienne-Jules Marey e Louis Aimé Augustin
Le Prince e o famoso inventor da lâmpada elétrica – e várias outras coisas - Thomas
Edison que já faziam pesquisas e experimentos sobre como colocar imagens em
movimento.
Os
Lumière, na verdade, aperfeiçoaram a invenção de Thomas Edison, batizando-a de
cinematógrafo e em 28 de dezembro de 1895 realizaram a primeira exibição de um
filme e desencadearam o cinema que conhecemos e frequentamos hoje.
Em
capítulos curtos o autor nos apresenta os diferentes movimentos que ditaram a
estética utilizada nas produções em determinados períodos e países, como por
exemplo o expressionismo alemão, o impressionismo francês, o neorrealismo
italiano, entre vários outros e o quanto forças externas como a 1° e 2° Guerras
Mundiais e regimes políticos tiveram influência e exerceram poder sobre a
indústria cinematográfica.
O autor
também conta aos leitores sobre o surgimento das grandes produtoras (Warner,
Fox, MGM, Paramount, Columbia etc.) e seus talentos (diretores, atores etc.).
Bem como a produção de cinema fora do setor Hollywoodiano, em países como
Índia, Nigéria, China, Japão, Irã, Dinamarca, Coréia do Sul e, claro, Brasil,
lugares cuja distribuição não alcança tanta abrangência quanto a dos EUA.
De sétima
arte até o conceito de cinema como um produto massivo e que movimenta milhões
ao redor do mundo, Celso Sabadin – jornalista, publicitário, crítico de cinema
e sócio fundador da Abraccine Associação brasileira de críticos de cinema) –
elucida o leitor de forma rápida sobre uma história que vai muito além do “luz,
câmera e ação!”. Um prato cheio para quem está realmente com pressa e uma porta
de entrada para aqueles que desejam uma continuação quando os créditos começam
a subir e as luzes se acendem.
“Como sempre, a História é cíclica. A
do cinema, não poderia ser diferente.” P.17
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