[Resenha] A marca de uma lágrima - Pedro Bandeira
Escrevendo livros desde 1983 para crianças e até os mais
adultos.
Compare e compre ♥ Adicione ao skoob ♥ |
Através de uma peça de teatro o autor, Pedro Bandeira, se
inspira e resolve escrever um livro: "A marca de uma lágrima".
O livro conta em 174 páginas a história de uma garota
chamada Isabel de 14 anos, que tem problemas de autoestima, mas é genial com as
palavras. Ao ir numa festa com sua amiga Rosana, reencontra seu primo,
Cristiano, já um pouco mais velho que ela. Há tempos eles não se viam e com o
reencontro, ela vê o quanto ele cresceu e ficou bonito e acaba se apaixonando
por ele.
Durante a festa, ela é beijada, mas talvez por causa da
pouca luz no recinto, ela não tem certeza de quem a beijou, só consegue se
recordar da corrente no pescoço, essa é a memória que ela carrega com tanto
carinho. Apesar de não ter visto direito, ela tem plena confiança de que a
correntinha pertence a Cristiano.
O problema é que sua amiga também se apaixona por Cristiano
e para piorar, pede ajuda para conquistar o garoto o que Isabel não consegue
negar. Logo ela se vê escrevendo cartas de amor para o garoto que ama, mas a
assinatura no final da carta não era a dela, era de Rosana.
Mesmo com o coração sofrendo, Isabel entra em uma aventura
envolvendo até um assassinato. Nesse momento que parece o mais improvável
possível para o amor acontecer, ela se une para resolver o caso e acaba
encontrando a verdadeira paixão.
Gostei muito dessa aventura não só pela minha admiração pelo
autor, mas pelo jeito que conquista, que conquistou a maioria dos jovens à
criar um gosto pela literatura, e a fome de ler livros e mais livros.
Uma paixão de aventuras com uma pitadinha de suspense e uma
cereja de ficção, mas com a alma e a convivência do autor na história.
Uma receita maravilhosa para os jovens amarem a leitura e
literatura, e viver nessa aventura...
“A marca desta lágrima testemunha que o amei perdidamente
Em suas mãos depositei a minha vida, e me entreguei completamente.
Assinei com minhas lágrimas cada verso que lhe dei
Como se fossem confetes de um carnaval que não brinquei.
Mas a cabeça apaixonada delirou
Foi farsante, vigarista, mascarada
Foi amante, entregando-lhe outra amada
Foi covarde que, amando, nunca amou!”
Deixe seu comentário