[RESENHA] Melancia - Marian Keyes

Hoje falarei um pouco sobre um livro que tornou-se Best-Seller e que está todo mundo lendo e comentando: Melancia 

Capa:

Sinopse:

A protagonista Claire tem 29 anos, uma filha recém-nascida e um marido que acabou de confessar o seu caso de mais de seis meses com a vizinha também casada.
Claire se resume a um coração partido, um corpo aparentemente redondo, aparentando uma melancia, e muita depressão, bebedeira e choro. Mas ela decide avaliar os prós e contras de um casamento desfeito depois de três anos e quando começa a se sentir melhor, o ex-marido reaparece para convencê-la a assumir a culpa por tê-lo jogado nos braços de outra. Claire vai recebê-lo, no entanto reservará uma bela surpresa para o ex.


Minha Opinião Pessoal:

Se eu tivesse que escolher um livro para classificar no tópico de livro que mais passei raiva, esse livro com certeza seria o Melancia. Inúmeras vezes tive vontade de jogá-lo na parede, passá-lo no moinho de carne moída, tacá-lo contra o ventilador... Enfim! Já com início eu fiquei bem irritada. Como pode um homem ter capacidade de abandonar sua esposa quando acabara de dar a luz a sua filha? Abandoná-la ainda no hospital jogando-lhe na cara que iria viver com outra mulher? Fiquei indignada com o ordinário que é o James (pelo menos pra mim). Fiquei irritada também com a capacidade da Claire de se queixar tanto por ter sido deixada por seu marido e por ter sido tão ingênua de aceitar todas as baboseiras que ele disse quando decidiu "trazê-la de volta". Fiquei também muito irritada com ele, James, por ser um cara tão ignorante! Como pode se achar tanto assim? Odeio pessoas assim e peguei uma grande raiva dele por isso. Sem contar que me irritei bastante com o quanto que a autora enrola para contar a história! Foram vários capítulos de "Ah, meu Deus, ele me deixou, o que farei agora?" Sério, deu muita vontade de dar uma sacudida e mandar um "Acorda, mulher!" Era lamentação demais, a mulher não tinha nenhum amor-próprio.
Enfim, raivas a parte... Teve aspectos positivos sim. Eu gosto bastante de quando o personagem principal interage com o leitor e também gosto bastante do senso de humor colocado. Isso me divertiu bastante. E apesar de algumas coisas não terem sido como eu esperava, a história teve um bom desfecho - por incrível que pareça, a história melhora no final - o começo é só enrolação, mas depois fica MUITO melhor.
E Adam... Que homem tão... Nem tenho definição! Ele é maravilhoso!
Acredito que este livro seja muito mais atrativo para mulheres, já que é narrado pela visão de Claire que tem aqueles pensamentos típicos que toda mulher tem mas finge que não tem ;) Desde aqueles pensamentos neuróticos até os mais "impuros". Ela também diverte com os devaneios meio malucos que ela tem, dando a leitura (lembrando que é só do meio para o fim) uma leitura mais desenrolada e interessante! 

Minha Classificação:


Trechos que marquei:

"Meu lema era:"Sempre deixe para amanhã o que está programado para hoje. E se puder evitar fazer isso até a próxima semana, então ainda melhor.""

"-O que você deseja fazer, quando tiver seu diploma? - perguntou-lhe.
Esperei , com a respiração presa.
Por favor, meu Deus, as, por favor, meu Deus, não deixe que ele diga que quer ser escritor ou jornalista, supliquei."
(Ps.: Esta marcação é, exatamente, pelo fato de que eu desejo muito me tornar escritora E jornalista :p)

"Minha adrenalina começava a bombear todas as vezes que eu chegava a cem metros de distância de uma livraria.
Amava os livros.
Quase tanto quanto amava roupas. E olhe que já é muito.
O toque deles e seu cheiro. Uma livraria para mim era como uma Caverna de Aladim. Mundos e vidas inteiros podem ser encontrados logo atrás de capas lustrosas. E tudo que você precisa fazer é olhar."

"-James me disse que ainda me ama - falei, em tom apático.
-O quê?! - berrou ela.
-Espero que você tenha dito a ele onde enfiar esse amor! - gritou uma voz atrás de mamãe."

"Como eu poderia saber se fizera a coisa certa? Queria que alguém se aproximasse de mim com uma taça ou uma medalha de ouro, apertasse minha mão, desse palmadas em minhas costas e me parabenizasse por tomar a decisão certa.
Queria que minha vida fosse com um jogo de computador. Se tomar a decisão errada, perco uma vida. Se tomar a decisão certa, ganho pontos. Só queria saber. Só queria ter certeza."


Então, é isso! Espero que eu tenha ajudado na decisão de "ler ou não ler" este livro. Comentem abaixo suas impressões. Beijos! 

27 anos, jornalista e fundadora do Portal Estante da Josy

Um comentário:

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